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A necessária representatividade através da música

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Amanda Döring, atriz que vive a personagem Nara na webserie “Esconderijo” ao lado da atriz e cantora Gabi Porto, dubladora das canções da personagem Anna em “Frozen“, têm se tornado grandes influências LGBTQ+ no âmbito audiovisual depois de grandes lançamentos não só de projetos covers, como também de uma música autoral. O primeiro sucesso veio com a canção “Flutua” do cantor Johnny Hooker com a participação da Liniker que foi tão aclamado que elas resolveram lançarar em seguida o “Que Estrago” da cantora Letrux que com certeza foi um marco crucial para que a militância delas através da música e dos clipes avançasse. 

Depois de publicarem os covers a dupla de atrizes e cantoras, veem demonstrando cada dia mais como a arte pode ser uma forte aliada na busca de representatividade e visibilidade. Elas atingiram um terreno ainda maior no que diz respeito a isso com o lançamento da música autoral da Amanda “Espelho (Poesia)“, uma canção que fala sobre aceitação, respeito, amor, empatia, orgulho, sensibilidade e força.

A Amanda, como uma militante ativa LGBTQ+, tem tentado desde sempre usar sua arte de forma positiva em relação a isso e não poderia ser diferente na composição de sua música e construção do clipe. Com Gabi como convidada para dividir a canção, o clipe conta com uma diversidade imensa e traz exatamente a sensação que a música transmite: a de reconhecimento.

Olhar e se sentir acolhido ainda é difícil atualmente por mais que isso venha mudando recentemente, por isso ver um trabalho de duas mulheres fortes que possuem como principal intuito fazer com que todos se sintam acolhidos se torna muito importante. A representatividade através da arte sempre foi muito importante e tem se tornado cada vez mais no que diz respeito a identificação. 

Há um tempo não muito distante a dificuldade da pessoa que faz parte da comunidade queer em se reconhecer, se entender e se aceitar se dava em partes pela falta de representatividade LGBTQ+. A importância de ter “espelhos” como Amanda e Gabi, entre outros grandes artistas trazendo esse assunto à tona de forma poética e forte é a chance que temos, no momento atual em que nossa sociedade vive, de uma aceitação muito maior, pois estamos vendo e convivendo com pessoas de verdade vivendo e lutando pela nossa realidade através de todas as formas de arte e como diz a músicas delas “não há nada de errado, a gente se reconheceu“. 

Bombando

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