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Comic-Con@Home 2020 | Confira 5 painéis que discutem a representação LGBTQIA+ em quadrinhos, televisão e cinema

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Neste domingo (26) aconteceu o encerramento de mais uma edição da San Diego Comic-Con, que em 2020 veio bem diferente dos anos anteriores. Devido a pandemia da Covid-19, eles trouxeram uma versão completamente online, com todos os painéis sendo disponibilizados no canal do YouTube do evento, de forma gratuita. Com isso, o acesso ficou bem mais democrático, sem necessidade de viajar para San Diego e encarar longas filas.

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O público LGBTQIA+ também foi agraciado. Além de painéis de séries e filmes populares, como Motherland: Fort Salem e Wynonna Earp, alguns outros também trouxeram discussões sobre a representação de personagens queer no meio do entretenimento.

Aproveitando este ano atípico do evento, resolvemos separar alguns painéis de destaque da Comi-Con@Home que trouxeram criadores e atores LGBTQIA+ para discutir a inclusão no meio da TV, quadrinhos e cinema. Algumas das conversas incluem nomes bem conhecidos como Tatiana Maslany (“Orphan Black”), Jamie Clayton (“Sense8”) e Noelle Stevenson (“She-Ra e as Princesas do Poder”).

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LGBTQ Characters on Television – What’s Next?

Os atores Jamie Chung (“Once Upon A Time”), Jamie Clayton (“Roswell: New Mexico”), Wilson Cruz (“Star Trek: Discovery”), Tatiana Maslany (“Perry Mason”), Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”), J. August Richards (“Council of Dads”), Harry Shum Jr. (“Shadowhunters”) e Brian Michael Smith (“9-1-1: Lone Star”) conversam sobre o passado, presente e futuro da representação de personagens LGBTQIA+ na televisão. Mediação de Jim Halterman, da TV Guide Magazine. 

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Shudder: ‘Horror is Queer’

Com base no documentário “Shudder”, que aborda a história dos filmes de terror queer, o painel discute a importância do gênero cinematográfico para a comunidade LGBTQIA+. A conversa conta com a participação do diretor do documentário Sam Wineman, Nay Bever (co-host do podcast “Attack of the Queerwolf”), Bryan Fuller (criador de “Hannibal”), Don Mancini (criador da franquia “Brinquedo Assassino”) e Lachlan Watson (“O Mundo Sombrio de Sabrina”).

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Diversity and Comics: Why Inclusion and Visibility Matter

O crescimento de rostos mais diversos nas páginas de quadrinhos populares e em longas-metragens vem provando ser essencial para refletir o mundo em que vivemos. A inclusão de pessoas negras, pessoas com deficiência e a comunidade LGBTQIA+ não apenas reflete melhor a cultura de hoje, como também se mostrou boa para os resultados finais. O painel reúne pessoas que vem desafiando esses constantes problemas e levam a conversa adiante, e conta com a participação de John Jennings (professor de media e estudos culturais duas vezes vencedor do Eisner Award Winner), Frederick Aldama (professor de artes e humanidades vencedor do Eisner Award), Christina Steenz Stewart (cartunista e vencedora do Dwayne McDuffie Award), Chelsea ‘Ché’ Grayson (diretora executiva), David Walker (escritor de quadrinhos e indicado ao Eisner Award) e Stanford Carpenter (antropólogo especializado em quadrinho e cultura POP presidente do Black & Brown Comix Arts Festival).

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Out In Comics 33: Virtually Yours

Como o mundo dos quadrinhos se tornou uma parte célebre da cultura POP, “Out In Comics” vem discutir com criadores de conteúdo LGBTQIA+ o que seus personagens e criações significam para a diversidade em histórias em quadrinhos, filmes e televisão. O painel conta com a presença de Christian Cooper (co-criador e escritor da série “Darkhold” e “Star Trek: Starfleet Academy” e criador do quadrinho online “Queer Nation”), Hazel Newlevant (cartunista e criadora de “If This Be Sin”, “Sugar Town” e “No Ivy League”), Noelle Stevenson (showrunner de “She-Ra e as Princesas do Poder”, autora de “The Fire Never Goes Out: A Memoir in Pictures”, “Nimona” e “Lumberjanes”, vencedora do Eisner and GLAAD Media Award), Tim Sheridan (escritor da WB Animation e Netflix, “DC Super Hero Girls”, “Justice League Action”, “Scooby-Doo!”, “Teen Titans Go!”, “Reign Of the Superman”, “The Death e Return of Superman” e Netflix’s “Masters of the Universe: Revelation”).

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LGBTQ Comics and Popular Media for Young People

Quadrinhos e desenhos animados estão cada vez mais crescendo em relação a representação de personagens LGBTQIA+, principalmente em histórias com foco na audiência infantil. Para discutir a importância disso e como abordar conteúdo LGBTQIA+ em produções voltadas para crianças e adolescentes, o painel conta com a moderação de Cort Lane (“Marvel Rising”, “Ultimate Spider-Man”) e os convidados Gina Gagliano (diretora de publicação da Random House Graphic), Trung Le Nguyen aka Trungles (“The Magic Fish”, “Twisted Romance”), Alex Sanchez (“You Brought Me The Ocean”), Noelle Stevenson (“She-Ra and e as Princesas do Poder”), Mariko Tamaki (“Laura Dean Keeps Breaking Up With Me”, “Harley Quinn: Breaking Glass”), Brittney Williams (“Goldie Vance”, “DC Super Hero Girls”) e Michael Vogel (“My Little Pony: Friendship is Magic”, “Young Justice”).

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

ANNE+: O Filme e o relacionamento de Anne e Sara em uma nova fase

“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando

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