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Cinco webséries que você deve assistir antes do ano terminar

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Falta pouco para a virada de ano, logo mais 2022 estará aí. Mas, se você curte webséries, ainda dá tempo de maratonar algumas antes de 2021 acabar. Foram muitas produções bacanas que foram lançadas neste ano, certo?! Muitas delas colocaram mulheres LGBTQIA+ como protagonistas, encantaram o público e trouxeram mais representatividade neste período difícil. Por isso, separei cinco webséries que você deve assistir antes do ano terminar.

As melhores séries com personagens femininas LGBTQIA+ de 2021

“Who We Are”

A websérie brasileira acompanha a história de Mia (Anna Paula Alonso) e Ana (Nina Knob), duas mulheres com personalidades diferentes, mas que, ao se conhecerem, terão uma conexão muito forte. Ela foi a primeira websérie produzida pela CineTribe, trazendo um roteiro e personagens interessantes, além de envolver o público para os próximos desdobramentos. A produção trabalha com muitos momentos descontraídos e com assuntos necessários para serem abordados. A conexão das duas protagonistas é bastante encantadora de acompanhar ao longo das temporadas. Who We Are” recebeu indicações no RioWebFest 2021, e está disponível no canal do YouTube da CineTribe.

“Fala Potcha”

“Fala Potcha”, websérie brasileira  criada e dirigida por Camilla Pedroza e Jéssica Maria Araújo, acompanha a motorista de aplicativo Joana (Elze Valois), bastante comunicativa, que deixa as passageiras super à vontade para compartilhar suas histórias durante a viagem. A produção trouxe diversas histórias reais, com temas importantes que o público consegue se identificar, as conversas são espontâneas e descontraídas. A primeira temporada conta com cinco episódios que deixam o espectador querendo mais. A série foi marcada pela presença feminina dentro e fora de cena, e está disponível no canal do YouTube do Fala Potcha.

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“A Melhor Amiga da Noiva”

Uma das webséries brasileiras mais conhecidas pelo público LGBTQIA+, produzida pela Ponto Ação, acompanha a vida de Fernanda (Priscilla Pugliese) e Juliana (Natalie Smith), duas amigas que acabam percebendo um sentimento além da amizade surgindo entre elas. Durante esses anos, o público pôde acompanhar o desenvolvimento do casal, tensões e reviravoltas na história. Com um roteiro envolvente e  surpreendente, a produção voltou com a terceira temporada em 2021, e, atualmente, está lançando os episódios da quarta no canal Ponto Ação Produções

“Rock Is Her”

A websérie conta a história de Nora (Giul Abreu), uma vocalista de uma banda de rock. Com direção e roteiro de Thaiane Soares, a série traz histórias vividas pela cantora, romances e tensões. Para quem curte produções com muita música, “Rock Is Her” é uma boa aposta, já que conta com apresentações da banda ao longo dos episódios. A primeira temporada está disponível no canal da Linha Produções.

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“FLUNK”

“FLUNK” é uma websérie teen australiana que acompanha a vida de alguns adolescentes no colegial. Criada por Ric Forster e produzida por Melanie Rowland, o drama segue os personagens no ambiente escolar e suas relações fora dali. Na primeira temporada Ingrid (Jessica Li) e Stella (Akasha Collins) ganham destaque, porém, ao longo dos episódios, outros adolescentes ganham visibilidade no roteiro. Foram abordados diversos assuntos, como a descoberta da sexualidade, preconceitos e relacionamentos abusivos. Duas temporadas estão disponíveis no canal Flunk Series.

Bônus: 

Como indicação extra, trouxemos a (micro) websérie “Só queria que você soubesse”, com um formato diferente do que o público está acostumado a acompanhar. Em curtos episódios, a produção conta a história de Lais (Carolina Romano) e Catarina (Larissa Vaiano), que estão juntas há um ano, mas a família de Catarina não sabe do namoro. Essa questão traz à tona algumas brigas entre o casal, justamente no Mês do Orgulho LGBTQIA+. A série tem um formato mais dinâmico e criativo, disponibilizado no Reels e possui dez episódios, publicados no Instagram de uma das roteiristas, Larissa Vaiano.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

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“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando