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Gal Pals – websérie de comédia que você precisa conhecer

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“Gal Pals” é uma websérie de comédia norte-americana estreada em 2017 na plataforma do YouTube. A produção foi escrita e dirigida pela dupla Kallie Tenney e Sarah Soderquist, e acompanha a vida de um grupo de mulheres LGBTQIA+, dando destaque a de Beatrice (Katie Lynn Stoddard), mais conhecida como Bee, que vive em Los Angeles com sua melhor amiga, Olivia (Skarlett Redd).

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No primeiro episódio, conhecemos Dylan (Anna Wyatt), uma jovem que acaba de levar um bolo em um encontro do Tinder. Bee, que acompanha a situação ao lado, a convida para se juntar à mesa. No entanto, é revelado em seguida que ela é dona de um perfil falso no aplicativo, a fim de marcar encontros com mulheres héteros fingindo ser Jeff Goldblum, aparecendo posteriormente oferecendo um ombro amigo. Para a protagonista, isso não passa de um joguinho, que “ninguém vai se machucar de verdade”, mas, desta vez, a situação sai do planejado quando se apaixona por um de seus “alvos”, Dylan. O enredo se desenvolve com ela (Bee) tentando conquistar a nova crush, supostamente hétero, que acaba de conhecer.

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No decorrer da temporada, conhecemos um pouco mais de cada personagem. Bee e Olivia são uma dupla carismática, com presença marcante e que garante boas risadas ao público, mas que, além disso, são grandes amigas de infância. Dylan, a moça pela qual a protagonista se apaixona, é uma jovem animada, que vive um relacionamento com Gary (Parker Shook), mas que passa a questionar sua sexualidade após conhecer Beatrice. Por fim, Edison (Katy Erin) é a vizinha da dupla de amigas, uma influencer que vive em conflito com Olivia.

A ideia da websérie surgiu na época em que as criadoras assistiam muito ao programa “Catfish”, exibido pela MTV. Percebendo que existiam bastante histórias relevantes com essa narrativa, resolveram se inspirar e apostar neste caminho. Bee foi a primeira personagem a ser criada e o roteiro se encaixava perfeitamente com ela. “Gal Pals” foi um sucesso e atualmente acumula mais de 11 milhões de visualizações no canal do YouTube. A produção conta com três temporadas já disponíveis na plataforma, com oito episódios cada. Os desdobramentos da narrativa são interessantes e atrativos, entregando diversos plots durante o desenvolvimento da trama.

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Após três anos de sua estreia, “Gal Pals” chegou ao fim com sua terceira e última temporada. As criadoras resolveram encerrar devido ao alto custo da produção e por terem outros projetos em desenvolvimento. Com final merecido e um amadurecimento de personagem interessante de acompanhar, Kallie e Sarah amaram acompanhar as reações e comentários gerados pela série. “Ver isso nos dá confiança, como contadores de histórias, de que podemos criar esses personagens e histórias envolventes.”, disse Soderquist.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

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“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando

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