Connect with us

.

Estreias do Mês | Junho 2018 – Filmes

Published

on

Depois de muito tempo esperando o mês de junho, também conhecido como pride month, ou mês do orgulho LGBTQ+, ele chegou. E juntamente a ele filmes aguardados pelo público de mulheres LGBTQ+. Portanto, separa o dinheiro para o ingresso e a pipoca, ou no caso de um específico aqui somente a guloseima, e vem conferir a lista com as datas:

Cinema

“Paraíso Perdido” – 31/05

Okay. Eu sei que 31 ainda é maio, porém, como é tão pertinho do mês de junho e a estreia deste longa-metragem é hoje decidi incluí-lo na lista.

Dirigido por Monique Gardenberg (“Ó Pai, Ó”), a produção brasileira conta a história da família de José (Erasmo Carlos) que gerencia o clube noturno Paraíso Perdido. O policial Odair (Lee Taylor) se aproxima dos mesmos quando é contrato para fazer a segurança do jovem Ímã (Jaloo), neto do personagem de Erasmo, que é frequentemente alvo de homofóbicos. Aos poucos o laço entre o agente e o clã de artistas românticos vai se revelando mais e mais forte.

Confira o trailer do novo documentário sobre a vida de Whitney Houston

“Oito Mulheres e Um Segrego” – 7/06

O filme de Gary Ross (“Quero Ser Grande”), que vem quebrando paradigmas na indústria cinematográfica ao trazer oito mulheres em uma única produção, é um spin-off do longa que teve George Clooney como protagonista, “Onze Homens e Um Segredo”. A história aqui se centraliza na personagem de Debbie Ocean (Sandra Bullock), irmã de Danny Ocean, que reúne um grupo de mulheres para realizar um roubo impossível no Met Gala, em Nova York.

“Desobediência” – 21/06

Um dos filmes mais comentados entre o público LGBTQ+ desde a estreia no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), finalmente ganhou data de estreia no Brasil, pela Sony Pictures Brasil. Adaptado do livro de Naomi Alderman, e roteirizado e dirigido por Sebastían Lelio (vencedor do Oscar por “Uma Mulher Fantástica”), a produção mostra a história de Ronit (Rachel Weisz) que retorna para a comunidade judaica ortodoxa da qual foi expulsa, após receber notícias sobre a morte do pai. Lá ela reencontra Esti (Rachel McAdams), a amiga de infância com a qual teve uma relação, o que reacende a paixão de ambas enquanto exploram os limites da fé e da sexualidade.

Desobediência: divulgados trailer e cartaz nacional

Streaming

“Atômica” – 9/06

Adaptação dos quadrinhos de Anthony Johnston e Sam Hard, o longa-metragem que traz Charlize Theron como protagonista e tem direção de David Leitch (“Deadpool 2”) chega ao Telecine Play, plataforma de streaming dos canais Telecine, à 22 horas do dia 9 de junho. Passando-se durante a Guerra Fria, a produção conta a história da agente do MI6 Lorraine Broughton, que é enviada a Berlim para investigar um assassinato e recuperar uma lista de agentes duplos. Nesse perigoso jogo de espiões, ela precisa descobrir em quem pode confiar para reaver a lista e impedir novas mortes.

Deadpool 2 é elogiado pelo GLAAD por primeiro casal LGBTQ+ em filme de super-herói

-//-

E vocês, estão ansiosos para conferir estes longas-metragens?

Karolen Passos é a co-criadora do LesB Out!. Jornalista, marketeira, mestranda sofredora e crítica há mais de dez anos, ela já escreveu para diversos sites. Fã de séries desde Gilmore Girls, a carioca têm mais de 50 títulos interminados na grade atual de séries e uma coleção crescente de quadrinhos (será se já leu tudo?). Hoje mora na Bahia e é mãe de três gatos: Bruce Wayne, o BAT-CAT, Alex Karev, o hiperativo e Meredith Grey, a antissocial.

Continue Reading
1 Comment

1 Comment

  1. Naluh

    4 de junho de 2018 at 08:31

    Atômica é ÓTIMO! super recomendo, apesar de deixar um gosto um pouco amargo na boca pela velha BYG trope. Charlize Theron fazendo filme de ação é tudo que a gente precisa, obg @ universo

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

.

Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

Published

on

“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

LesB Indica | Badhaai Do – uma salada de casamento de fachada, confusão familiar e amor

No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

ANNE+: O Filme e o relacionamento de Anne e Sara em uma nova fase

“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

Continue Reading

.

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

Published

on

Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

Continue Reading

.

LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

Published

on

Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

Continue Reading

Bombando