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DC FanDome | Harley Quinn: futuro da série deve focar em relacionamento de Harley e Poison Ivy

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Finalmente o segundo dia do grandioso DC FanDome chegou para presentear os fãs com novidades envolvendo as séries da televisão da DC. Um dos painéis mais aguardados deste sábado (12) foi o da série animada Harley Quinn, originalmente do serviço de streaming DC Universe e que foi recentemente transferido para o HBO Max.

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O painel contou com a presença dos atores Kaley Cuoco (Harley), Lake Bell (Poison Ivy), Ron Funches (Killer Shark), Matt Oberg (Kite Man), Alan Tudyk (Clayface e Joker), dos produtores executivos  Justin Halpern, Patrick Schumacker, Dean Lorey e a produtora supervisora Jennifer Coyle. Durante o evento eles comentaram sobre o processo de criação da série e dos personagens, assim como planos para o futuro.

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Um dos grandes questionamentos dos fãs da produção animada é se Harley Quinn voltará para uma terceira temporada. Mas, infelizmente, não foi dessa vez que tivemos uma resposta. Durante perguntas de fãs, Jennifer Coyle afirmou que a equipe está ansiosa para retornar, mas não tem nada confirmado ainda. 

Apesar da terceira parte não ter sido oficialmente confirmada, os produtores da série já tem planos para o futuro. Justin Halpern afirmou que a possível nova temporada será focada no relacionamento entre Ivy e Harley, algo que vem sendo desenvolvido desde o início e que foi concretizado no final do segundo ano.

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Kaley Cuoco e Lake Bell também comentaram sobre o desenvolvimento do relacionamento das duas personagens e como foi uma experiência diferente criar o romance sem estar atuando juntas em um mesmo ambiente. “Nós meio que nos apaixonamos uma pela outra nessa estranha experiência virtual”, afirma Lake. Kaley completou que apesar da distância, a série consegue trazer esse sentimento de união, não apenas entre Harley e Ivy, mas também com todos os outros personagens.

Além de planos para o futuro, os atores também aproveitaram o painel para comentar sobre as duas primeiras temporadas, como foi a criação dos personagens e como eles se envolveram inicialmente com o projeto. Kaley, além de emprestar a voz a personagem título, também é produtora executiva, e durante todo o evento não poupou elogios à produção. Um dos pontos mais citados pelos atores foi como o roteiro é divertido e também a liberdade criativa para abordar o universo de Gotham e os personagens, conseguindo tirar humor e fazer piada com si mesmo.

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As loucuras do universo de Harley Quinn é algo que conquistou rapidamente os fãs, e em muitos momentos parece que não existem limites para a produção, tanto em relação a violência como também a constante presença de palavrões. “Até hoje eu não acredito que deixaram a gente fazer isso”, afirmou Kaley rindo. A produtora Jennifer Coyle ainda completou: “Tentamos honrar a história. Capturar toda a energia maníaca e então damos um passo adiante. Podemos forçar a Harley em ser ainda mais louca?”. 

Jornalista nascida no Rio de Janeiro e atualmente morando em Fortaleza. Cresceu assistindo filmes da Sessão da Tarde, Dragon Ball e Xena: A Princesa Guerreira. Constantemente falando coisas aleatórias sobre cinema, televisão e música.

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

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“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

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Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando