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5 Personagens LGBTQ+ da Bioware que Você Precisa Conhecer

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Olá pessoas, tudo bem com vocês? ♥

Hoje resolvi fazer meu top 5 de personagens LGBTQ+ que vocês precisam conhecer. Talvez meu texto contenha spoilers sobre os personagens, mas nada que irá tirar o gostinho de uma boa jogatina.  Decidi fazer um compilado somente dos jogos da Bioware, tanto pela empresa ouvir o público e as necessidades, quanto pelo número de personagens LGBTQ+ dentro dos jogos da empresa.

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Meu foco na lista são principalmente jogos do gênero RPG, pelo qual você dá vida ao personagem e determina suas escolhas. Assim a experiência que você vive com os NPC’s se torna algo mais pessoal e os relacionamentos também. Então vamos nessa!

1 – Krem (“Dragon Age Inquisition”)

Este merece o primeiro lugar por ser o primeiro personagem trans de “Dragon Age” a ter um papel de destaque na franquia. Cremisius Aclassi é um guerreiro de Tevinter, e participa da Inquisição juntamente com Iron Bull e os Charges (um grupo de mercenários). Tudo bem que há falhas como, por exemplo, ser dublado por uma mulher cis (a rainha Jennifer Hale, voz da Comandante Shepard) e alguns comentários transfóbicos no jogo, porém continua sendo um dos melhores personagens trans realizados em uma grande franquia de jogos mainstream.

A necessidade de um personagem trans surgiu de uma conversa do público LGBTQ+ com a empresa e a mesma atendendo aos pedidos, criou até uma nota no site oficial falando sobre como o personagem foi criado e os cuidados necessários para não cometer falhas em seu arco.

“Para a Bioware seria uma mentira dizer que a criação do personagem Krem foi tão fácil quanto criar qualquer outro personagem ser humano, era um território desconhecido para todos, tanto do lado técnico quanto artístico, mas que valeu a pena o esforço extra. O mundo de Dragon Age tem espaço para pessoas de todas as origens e identidades, e foi um prazer mostrar isso em mais de uma maneira.”  

2 – Dorian Pavus (“Dragon Age Inquisition”)

O mago de Tevinter tem como principal ponto em sua história a sexualidade. Ele se junta a Inquisição voluntariamente com o propósito de combater o mal que consome Thedas. Assim como milhares de histórias reais que vemos por aí, Dorian fugiu do país natal porque seu pai usou de magia de sangue (um tipo de magia negra) para tentar “reverter” sua sexualidade, já que não era bem visto pela sociedade nobre.

Rei do sarcasmo ♥

Ele só conversa sobre isso com o seu personagem se você fizer a missão pessoal, que eu juro, você vai querer fazer e conhecer ainda mais esse personagem maravilhoso, que tem um humor sarcástico capaz de conquistar a todos.

3 – Liara (“Mass Effect”)

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Liara T’Soni é uma cientista dentro da trilogia “Mass Effect” e é um dos personagens mais queridos pelo fandom. Pertence a raça das Asari’s, que possuem a capacidade de se reproduzir com um parceiro de qualquer gênero ou espécie. Ou seja, independente se você escolhe ser male or femshep, é possível desenvolver um relacionamento com a personagem.

4 – Juhani (“Star Wars – Kotor”)

A primeira personagem lésbica da franquia é uma Jedi em Knights of the Old Republic” e também a única personagem LGBTQ+ dentro do universo dos jogos de “Star Wars”. Inicialmente ela não era uma opção de romance, mas isso mudou logo depois de vários patches de correção, o que a tornou disponível apenas para NPC’s femininos.

5 – Leliana (“Dragon Age”)

Leliana é uma das personagens mais queridas dentro da franquia “Dragon Age”, na qual aparece em todos os jogos da série e nos quadrinhos. No primeiro ela é uma opção de romance, independente do sexo e raça do seu personagem.  Leliana é bissexual, e o relacionamento com o protagonista demora bastante a acontecer comparado aos outros NPC’S do jogo, fugindo do “estereótipo promíscuo” que a bissexualidade, infelizmente, é representada dentro dos jogos.

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Meu top cinco terminou! Vocês tem algum personagem que não entrou na lista? Lembrem-se que o mais importante é sempre a representação da comunidade dentro do jogo. Até breve pessoal! ♥

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Crítica | Por Trás da Inocência – longa-metragem com potencial não explorado

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“Por Trás da Inocência” é um filme de 2021 que conta a história de Mary Morrison (Kristin Davis), uma famosa escritora de suspense, se preparando para embarcar em uma nova obra, a autora decide contratar uma babá para ajudar nos cuidados com as crianças.

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No entanto, a trama sinistra do livro começa a se misturar com a realidade. Mary seria vítima de uma perigosa intrusa, ou estaria imaginando as ameaças? Conforme o livro da escritora se desenvolve, a vida dos familiares é colocada em risco.

Quando assistimos a candidata a babá Grace (Greer Grammer) entrar pela porta, ela faz uma cara de psicopata à câmera. Clássico. E em uma de suas primeiras frases, a garota comportada até demais afirma: “Eu sou um pouco obsessiva”. E é neste momento que já conseguimos pensar no que vem pela frente.

O que mais incomoda nessa personagem é que ela foi fetichizada desde o início de “Por Trás da Inocência”. Ela parece ser constantemente usada para justificar a “nova” atração de Mary por mulheres, que até então nunca tinha acontecido. É como se Mary tivesse sido privada de todos os seus desejos e somente com a chegada dela tudo emergisse.

Soa familiar para vocês?

LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

A diretora e roteirista Anna Elizabeth James tem a mão leve para a condução das cenas. Talvez ela tema que suas simbologias não sejam claras o bastante, ou duvide da capacidade de compreensão do espectador. De qualquer modo, ressalta suas intenções ao limite do absurdo: o erotismo entre as duas mulheres se confirma por uma sucessão vertiginosa de fusões, sobreposições, câmeras lentas e imagens deslizando por todos os lados, sem saber onde parar.

A escritora bebe uísque e fuma charutos o dia inteiro (é preciso colocar um objeto fálico na boca, claro), enquanto a funcionária mostra os seios, segura facas de maneira sensual e acidentalmente entra no quarto da patroa sem bater na porta. “Por trás da inocência” se torna um herdeiro direto da estética soft porn da televisão aberta por suas simplicidades e exageros. Ou seja, típico filme feito para agradar homens.

Este é o clássico filme sáfico que poderia ser muito bom, mas foi apenas mediano. Infelizmente, o longa só nos mostra mais uma vez o quanto ainda temos um longo caminho pela frente nessa indústria.

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“Por trás da inocência” está disponível para assistir na Netflix.

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LesB Cast | Temporada 2 Episódio 02 – The Wilds e teorias para a segunda temporada

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Fala LesBiCats, o LesB Cast está de volta com um novo episódio. Desta vez, vamos conversar sobre a série do Prime Video “The Wilds”, que retorna dia 6 de maio, o desenvolvimento das personagens ao longo da primeira temporada e PRINCIPALMENTE, o que esperamos do segundo ano da produção. Estão preparadas para nossas teorias?

Nesta edição contamos com a presença da nossa apresentadora Grasielly Sousa, nossa editora-chefe Karolen Passos, nossa diretora de arte Bruna Fentanes e nossa colaboradora França Louise. E aí, vamos conversar sobre “The Wilds”?

Se você gostar do nosso podcast, quiser fazer uma pergunta ou sugerir uma pauta, envie-nos uma DM em nossas redes sociais ou um e-mail para podcast@lesbout.com.br 😉

Créditos:

Lembrando que nosso podcast pode ser escutado nas principais plataformas como: Spotify, Apple Podcasts, Amazon Music e Google Podcasts.

Espero que gostem. Até a próxima!

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LesB Saúde | A descoberta tardia da sexualidade

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Com a evolução de se ter a cultura sáfica (sáfica aqui carrega o sentido de mulheres que se relacionam com outras mulheres) sendo representada em produções artísticas e na mídia como livros, filmes e séries, se observarmos bem, nesses espaços o tema, na maioria das vezes, vem sendo abordado com a descoberta da sexualidade durante a adolescência. E sim, é importante ter essas produções voltadas para a identificação do público juvenil, entretanto, também se faz importante discutir sobre as possibilidades dessa descoberta em outras fases da vida, esse texto tem a intenção de refletir sobre isso.

Diante das outras possibilidades da descoberta, podemos usar como exemplo o recente casal Gabilana (Gabriela e Ilana) que vem sendo bastante falado; as personagens são interpretadas por Natália Lage e Mariana Lima na novela “Um Lugar ao Sol”, da Rede Globo. Casal esse que conseguiu ficar junto na trama só depois de 20 anos após se conhecerem, depois dos desencontros da vida. Durante o desenvolvimento da história das duas podemos perceber como elas lidaram com a heterossexualidade compulsória, o medo do julgamento e de se permitirem vivenciar quem são de verdade.

Pro Mundo (Out!) | Um pouco sobre Ilana Prates de “Um Lugar ao Sol”

Devemos considerar também que, para além de toda a invisibilidade percebida na mídia, o nosso dia a dia também faz parte desse processo de reconhecimento. Estamos atentas para conhecermos e conversarmos com mulheres que vivem essa realidade depois de certa idade, sendo esta uma idade que a sociedade julga como “errada” para descobrir a sua sexualidade. Portanto, o que essas mulheres sentem depois que percebem que estão nessa situação?

A experiência de mulheres que passam por essa descoberta “tardia” não envolve só a descoberta em si, mas devemos olhar também para outras complexidades que vêm com isso, como o sentimento de invalidação da sua sexualidade, além do possível sofrimento causado depois de anos experienciando o que as impedem de viver plenamente o que sentem.

Review | Heartstopper – Primeira Temporada

A representação da mídia traz aqui um papel importante, já que provavelmente mulheres dessas vivências passam pelo questionamento “não existem pessoas como eu?” e indagações semelhantes. A sensação de reconhecimento, além da troca com outras mulheres que passam pelo mesmo, pode importar e fazer a diferença na vida de quem é atravessada por essas questões.

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Bombando

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